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IPCA fica em -0,29% em setembro, terceira deflação seguida, aponta IBGE.

IPCA fica em -0,29% em setembro, terceira deflação seguida, aponta IBGE.

Publicada em 11/10/2022 às 10:16h

por Globo.com


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 (Foto: Foto: Divulgação)

Brasil registrou deflação pelo terceiro mês consecutivo, algo que não era visto no país há 24 anos. Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em -0,29%, conforme divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, desde 1998 o país não registrava três meses seguidos de deflação. "Naquele ano, foi no mesmo trimestre, de julho, agosto e setembro", destacou.

Trata-se, no entanto, da maior deflação acumulada da séria histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 1980. De julho a setembro deste ano, o país acumula deflação de -1,32%, enquanto no igual período de 1988 o acumulado foi de -0,85%.

A taxa de setembro, no entanto, foi a menos intensa destes três meses de queda do indicador: em julho, ficou em -0,68%, e em agosto ela foi de -0,36%.

O indicador prévio, (IPCA-15), divulgado há duas semanas, já indicava que a taxa mensal viria no campo negativo - ele ficou em -0,37%.

No ano, a inflação acumulada até setembro é de 4,09% e, nos últimos 12 meses, de 7,17%, ainda bem acima da meta do governo para este ano.

Gasolina freia inflação

Mais uma vez, a redução no preço dos combustíveis foi o que mais contribuiu para conter a alta de preços no país.

"A gasolina é o item que, individualmente, mais vem impactado no IPCA negativo nestes últimos três meses. Ela é o item individual que mais pesa na composição do indicador", enfatizou Kislanov.

"Se o preço da gasolina tivesse se mantido estável, a gente não teria tido deflação nestes três meses. Em setembro, em particular, retirando a gasolina do índice e redistribuindo ela, o país teria tido inflação de 0,15%", afirmou o gerente da pesquisa.

Acumulado acima do teto

O Banco Central já admitiu oficialmente, porém, que a meta de inflação será descumprida em 2022 pelo segundo ano seguido. Em 2021, a inflação fechou o ano em 10,06%, bem acima do teto da meta (5,25%), representando o maior aumento desde 2015.

Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para 2022 é de 3,5% e só será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 2% e 5%.

Os indicadores acumulados até setembro deste ano, porém, estão em patamares mais baixos. O IPCA acumulado no ano ficou em 4,09%e o acumulado em 12 meses, de 7,17% - em setembro do ano passado eles ficaram, respectivamente, em 6,90% e 10,25%.  Expectativas

Os economistas do mercado financeiro reduziram, nesta segunda-feira (10), de 5,74% para 5,71% a estimativa de inflação para este ano. Esta foi a 15ª queda seguida da estimativa para a inflação de 2022.

Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário necessariamente acompanhe esse crescimento.

 

 




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