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Saúde

Troca de escova de dentes após infecção por Covid-19 é recomendada por especialistas

Publicada em 02/02/2022 às 09:45h

por Bahia Notícias


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 (Foto: Bahia Notícias )

A realização da higiene bucal faz parte da rotina diária de vários brasileiros. Com o advento da pandemia e dos surtos de doenças gripais, a escova de dentes, principal aliada na limpeza da boca, precisa de atenção (ainda mais) especial. 

 

Especialistas ressaltam a importância da troca da escova de dentes imediatamente após o período de isolamento para pessoas que tiveram Covid-19, gripe, infecções na boca, dores de garganta ou resfriados, porque os germes podem se alojar nas escovas.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, a dentista Marina Guedes faz um alerta para que os infectados armazenem o kit de higiene bucal em lugar separado dos demais familiares, pois, com o contato entre as escovas, o vírus pode ser transmitido para a outra pessoa. 

 

Não existem pesquisas que demonstrem que a mesma escova de dentes utilizada no período de infecção possa causar recontaminação, porém o cabo da escova pode armazenar o vírus. 

 

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Medicina de Kyoto, no Japão, encontraram evidências de que a variante Ômicron pode permanecer ativa no plástico por até 193,5 horas, ou seja, aproximadamente, oito dias, mais tempo do que as versões anteriores do novo coronavírus.

 

De qualquer forma, a dentista aconselha a troca do item e ressalta o seu “tempo de validade”.

 

“Estudos apontam que, após três meses de uso, as cerdas da escova de dentes já não têm o mesmo efeito limpador na superfície do dente, não removendo a placa bacteriana como deveria. Então, o ideal é que, ao observar o desgaste das cerdas, troque mesmo antes de 3 meses”, explica Marina. 

 

Quanto à frequência de higienização dos infectados por Covid, a indicação é manter a escovação normalmente com o uso de fio dental pelo menos três vezes ao dia e sempre após as refeições. 

 

“O uso de enxaguante bucal é dispensável, pois o que de fato faz a limpeza é o atrito mecânico da escova contra os dentes”, diz. 

 

Marina lembra que alguns tipos de enxaguatórios bucais são auxiliares no combate a inflamações gengivais e em pós-cirúrgico, quando o paciente não consegue escovar ou abrir a boca para higienizar. Mas o uso desse enxaguante (que é a base de Clorexidina a 0,12%) somente deve ser feito com recomendação do dentista.

 

Além disso, alguns estudos demonstraram que pacientes infectados pelo coronavírus podem apresentar lesões orais como gengivite, candidíase oral e ulcerações, que podem ser dolorosas dificultando a higienização. Neste caso, o acompanhamento médico e com o dentista é essencial para a manutenção da saúde.

 

“Cremes dentais com flúor, para controle de placa bacteriana, são recomendados a todos os pacientes. Possuem entre 1100 e 1500 ppm (partes por milhão) da substância, que garantem um resultado satisfatório no combate à cárie e auxiliam a reparação do esmalte”, conclui a especialista.

 

Sendo assim, a escovação dos dentes e da língua são suficientes para manter a boca higienizada.




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