(074) - 988399053

NO AR

Arquivo Nacional

radiosaofranciscofm.com

Brasil

Lula x Bolsonaro: mercado financeiro tem candidato favorito à Presidência?

Lula x Bolsonaro: mercado financeiro tem candidato favorito à Presidência?

Publicada em 27/09/2022 às 06:40h

por Msn. Noticias


Compartilhe
 

Link da Notícia:

 (Foto: Foto: Divulgação)

Luis Stuhlberger, uma espécie de lenda do mercado financeiro brasileiro, gestor do fundo que há duas décadas é um dos mais rentáveis do país, disse em um evento no dia 20 de setembro que, em caso de vitória, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provavelmente não será radical, o que seria positivo para o mercado. No painel organizado pela bolsa brasileira, a B3, e a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a uma plateia de executivos de mercado, o gestor afirmou que "um aceno moderado do PT", em caso de vitória do partido, "é suficiente para trazer mais investidores estrangeiros" ao país, conforme reportagem publicada pelo portal Valor Investe, do jornal Valor Econômico.

A opinião do gestor talvez expresse um sentimento compartilhado por parte de seus colegas da Faria Lima, a região de São Paulo que concentra um pedaço do capital do país e virou símbolo do mercado financeiro brasileiro.

Na reta final da campanha para o primeiro turno das eleições presidenciais, é raro ver endossos vindo "da Faria Lima" à candidatura do ex-presidente Lula, que está à frente nas pesquisas de intenção, com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em segundo lugar. Mas, para algumas das fontes do mercado ouvidas pela reportagem, isso não significa necessariamente que haja um candidato favorito.

"Eu não acho que o mercado tenha uma preferência muito clara, e vou ser sincero com você… isso não é nem uma avaliação minha, é uma avaliação quando se olha o preço dos ativos", diz o economista-chefe de uma gestora que preferiu não se identificar.

 "Essa é a terceira eleição em que eu estou no mercado e é aquela em que a eleição em si tem feito menos preço, por incrível que pareça."

"A gente está muito próximo [do dia da eleição] e o mercado está relativamente tranquilo. Eu lembro que, em 2018, a bolsa abria caindo 4% e fechava o dia 6% pra cima — porque à noite teve uma pesquisa, no meio do dia teve outra, vai dar Haddad, vai dar Bolsonaro, aquela loucura. Isso não está acontecendo."

A reportagem da BBC News Brasil pediu aos professores da Fundação Getulio Vargas (FGV) Claudia Yoshinaga (FGV-EAESP) e Henrique Castro (FGV-EESP), donos do perfil Finance_Br no Instagram, que avaliassem o comportamento de dois indicadores que costumam oscilar bastante durante o período eleitoral: o câmbio e o índice Ibovespa da bolsa de valores.

Os professores colheram informações sobre a volatilidade e a taxa de retorno desses dois preços em todas as seis eleições do século 21, de 2002 para cá. E ainda que a comparação não seja uma medida perfeita — já que a cotação das ações que compõem o Ibovespa e a do dólar são influenciadas por uma série de fatores — os resultados sinalizam que, de fato, as eleições presidenciais não têm sido em 2022 um fator de estresse como foram em anos anteriores.

Tomando a média anualizada de agosto e setembro, a volatilidade do Ibovespa foi a menor entre os períodos analisados — 19,1%, contra 36,6% em 2002, às vésperas da primeira vitória de Lula, quando a bolsa subia e descia ao sabor da divulgação das pesquisas de intenção de voto.

 

 




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:


Enquete
Quais Redes Sociais Você Usa Mais??

 Facebook
 Instagram
 Twitter
 Youtube







.

LIGUE E PARTICIPE

(074) - 988399053

Usuários Online: 18
Copyright (c) 2025 - Rádio São Francisco FM - 104,9mhz - Radio São Francisco FM 104,9