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Alto-Comando do Exército diz que ?quem ganhar leva? a Presidência

Alto-Comando do Exército diz que ?quem ganhar leva? a Presidência

Publicada em 01/10/2022 às 06:20h

por Agencia Brasil


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 (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.)

Em reunião no Quartel-General, o?Alto-Comando do Exército?selou posição de respaldar o resultado das eleições presidenciais. Os 16 oficiais-generais do grupo mais influente das?Forças Armadas?indicaram que a caserna vai seguir o rito de reconhecer o anúncio do vencedor pelo?Tribunal Superior Eleitoral?(TSE). “Quem ganhar leva”, enfatizaram os militares. A frase começou a ser disseminada na tropa logo depois do encontro, realizado ao longo da primeira semana de agosto. 

A última?RACE?(Reunião do Alto-Comando do Exército) terminou oficialmente com uma nota lacônica. Foram cinco encontros, realizados entre os dias 1 e 5 de agosto. Como de praxe, o comunicado informava apenas que foram discutidos assuntos “de interesse da Força”. O?Estadão?apurou que, ao passo que a posição dos generais se espalhava pelos quartéis do País, os comandantes do?Exército, da?Marinha?e da?Aeronáutica?começaram a evitar exposição política e a dar sinais de distanciamento da inédita auditoria das eleições, que vai checar parcialmente a soma dos votos no domingo e monitorar testes de funcionamento das urnas eletrônicas. A auditoria foi um pedido do presidente?Jair Bolsonaro?(PL). 

Na prática, a posição do Alto Comando do Exército pode reduzir o impacto da auditoria das urnas de votação. Fontes militares com conhecimento do assunto disseram à reportagem que o documento com o resultado dessa auditoria não vai adentrar na seara de atestar ou reprovar a confiança das eleições. O texto deve se restringir a reportar o trabalho de fiscalização nas suas duas últimas fases: os testes de integridade das urnas e a checagem amostral do somatório por meio de boletins de votação. Um general enfatizou que o trabalho será “técnico”. 

A auditoria será centralizada em uma sala do?Ministério da Defesa. O roteiro traçado é emitir, na própria noite de domingo, um documento contendo os achados técnicos da fiscalização. Os militares vão monitorar os testes de integridade, que verifica o funcionamento correto dos equipamentos, em 641 urnas, sendo 56 delas com uso de biometria de eleitores. Esse modelo é um “projeto-piloto” aceito pelo TSE por pressão dos militares. A apuração na Defesa, usando arquivos de dados e cópias de boletins de urna colhidos nas seções, não deve passar de uma amostra com até 400 urnas, em vez da totalização completa. 

A pasta pretende concluir o trabalho em quatro horas e enviar por volta de 21 horas a auditoria ao TSE. O ministro da Defesa,?Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que assinará sozinho o relatório, informará Bolsonaro sobre o conteúdo. O propósito do documento, segundo militares, é relatar o que foi verificado. Uma ressalva que costuma ser feita pelos oficias envolvidos é que um sistema informatizado nunca está 100% blindado e precisa sempre de aprimoramento. Bolsonaro explora essa informação politicamente, dizendo que o risco de fraude é “quase zero, mas não é zero”. 

 




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