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Pix supera pela primeira vez a marca de 140 mi de transações em um dia

Pix supera pela primeira vez a marca de 140 mi de transações em um dia

Publicada em 08/08/2023 às 06:42h

por Agencia Brasil


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 (Foto: Foto: Divulgação)

O Pix definitivamente caiu no gosto do brasileiro. De tão popular, virou um arsenal de memes, letra de música, e não para de bater recordes. Na última sexta-feira, o sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), pela primeira vez, superou a marca de 140 milhões de transações em 24 horas. Foram 142,4 milhões de pagamentos via Pix feitos em um único dia.

De acordo com o BC, a alta demanda não comprometeu o funcionamento do serviço. O melhor resultado anterior tinha sido registrado em 7 de julho, com 134,8 milhões de transações.

Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Pix encerrou o ano de 2022 com mais de 24 bilhões de transações, média de 66 milhões de operações por dia, consolidando-se como o principal meio de pagamento do País, “revelando a eficiência e grande aceitação popular da ferramenta, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do dia a dia”, aponta a entidade.

As transações do Pix superam as de cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques no Brasil, as quais, juntas, totalizaram 20,9 bilhões. Ainda segundo a Febraban, no ano passado foram transacionados pelo Pix R$ 10,9 trilhões. O Pix está apenas atrás da TED (Transferência Eletrônica Disponível), que, em 2022, movimentou R$ 40,7 trilhões.

Consultor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio), Guilherme Dietze diz que o Pix é uma “inovação extraordinária”, e que, comparado com meios de pagamento ao redor do mundo, o Brasil “está muito avançado”. Para se ter uma ideia, ele diz, nos Estados Unidos “até tem o Zelle (plataforma online), mas se você fizer uma transação de banco para banco, o cliente vai pagar”.  

Ainda segundo Dietze, exatamente por ser rápido, barato e seguro, o Pix tornou-se uma via de mão dupla na praça, sendo tanto bom para quem consome como para quem vende.

“Os consumidores (ganham), porque se tem uma diferenciação de preços no comércio, e normalmente com o Pix é possível obter um bom desconto na compra. E é bom para o comércio, porque tem esse dinheiro de forma imediata e sem custo, já que no cartão de débito há um incremento da maquininha. Mesmo que fosse de apenas um dia (o prazo para recebimento). Agora é na hora, o dinheiro no caixa, melhorando o fluxo de recebimento das empresas, que não precisam fazer antecipação de cartão, não precisam desconto de duplicata para receber”, explica.

Dia dos Pais:

“O Pix é algo extraordinário, tornou-se imediato e o custo é zero. Ajuda muito no pagamento de fornecedores, (compra de) estoque. Os consumidores também preferem, pois não usam mais cartão, agora tudo é Pix, QR Code, celular. Tem mais celulares no País do que a população em geral, então ficou mais fácil. O Pix foi um benefício para a economia geral, só tende a crescer”, diz o consultor da Fecomércio.

Dietze ainda ressalta que a modalidade, “evidentemente, não é o trator dos gastos (consumo) no Brasil, porque ainda se precisa muito de crédito, a renda é relativamente baixa”. “Você não vai comprar uma geladeira com Pix, provavelmente precisará de cartão de crédito, mas as compras do dia a dia, de padaria, a roupa para o Dia dos Pais agora, por R$ 50, R$ 100, e ganhar uns 10% de desconto, então, novamente, isso ajuda muito o comércio. Um preço menor para o consumidor, e um custo menor financeiro para as empresas. Todo mundo sai beneficiado nessa história.”

Com entrada em funcionamento em 16 de novembro de 2020, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito) já em seu primeiro mês de funcionamento. Em janeiro de 2021, superou as transações com TED. Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.

Em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro do ano passado, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito.

“As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, batendo recordes a todo momento, contribuindo para maior inclusão financeira. E nosso levantamento mostra que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia, e desta maneira, o cliente evita o saque e transporte de dinheiro”, avalia o presidente da Febraban, Isaac Sidney, por meio da assessoria de imprensa.

“Já para transações maiores, a predileção é pela TED, e ainda há uma parte considerável em valores transacionados por boletos, com R$ 5,3 trilhões.”, complementa.

Depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram o cartão de crédito (18,2 bilhões) e o cartão de débito (15,6 bilhões), seguido de boleto (4 bilhões), TED (1,01 bilhão) e cheques (202,8 milhões). O uso do DOC para transações financeiras ficou na última posição, com 59 milhões de operações.

Já em valores, após TED, Pix e boletos, aparecem as operações com cartão de crédito (R$ 2,09 trilhões), de débito (R$ 992 bilhões), cheques (666,8 bilhões) e DOC (R$ 55,7 bilhões).

 




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